Como Superar a Depressão: Saindo de um Estado de Luto Para Usufruir o Melhor da VIDA
Como superar a depressão em tempos tão cruéis como os de hoje, onde muitos valores foram perdidos e os amores esquecidos?
Eu sei que está bem poética essa pergunta, mas é justamente isso que iremos abordar nesse artigo sobre como superar a depressão.
O que de fato foi perdido ou deixado para trás que tem deixado as pessoas tão doentes e dependentes de remédios?
A depressão é uma doença bem democrática, ela não escolhe raça, sexo, idade, condição social ou econômica.
Inclusive a OMS (Organização Mundial de Saúde) supõe que até 2030 a depressão será a doença mais comum do mundo, afetando mais do que qualquer outra doença.
Então nesse artigo quero lhe mostrar como usar o cérebro de maneira correta ao invés de deixar ele lhe usar.
Pois assim como qualquer outro órgão do seu corpo, seu cérebro também é um órgão e está sujeito a doenças, assim como seu estômago, fígado ou joelhos, a depressão não é uma doença que acontece em outra dimensão, é uma doença física que afeta um dos órgãos mais importante do corpo humano, o cérebro.
O que iremos aprender nesse artigo sobre como superar a depressão?
– Uma visão geral sobre a Depressão
– Os três passos para a Depressão
– Como substituir crenças nocivas
– Como superar a depressão trabalhando os dois lados
Gostou do que está por vir? Quer ajudar mais pessoas a aprender como superar a depressão de forma saudável sem o uso de medicamentos? Então compartilhe esse artigo!
Uma visão geral sobre a Depressão
Os que sofrem com a depressão sentem-se vítimas de um cérebro que entrou em deterioração.
Por mais que a depressão seja classificada como um doença moderada, que é atribuída à incapacidade do cérebro de reagir de forma adequada ao estresse interior e exterior, ela acaba afetando o corpo inteiro.
Decompõe os ritmos corporais trazendo irregularidade do sono.
Causa desinteresse sexual e perda de apetite.
Pessoas depressivas olham para a comida e o sexo com uma certa indiferença.
Em situações sociais sentem-se como se estivessem desconectadas de tudo e de todos.
Não entendem claramente o que as pessoas estão falando e não conseguem se expressar como verdadeiramente se sentem.
Está na companhia de outras pessoas é perturbador.
Tomografias de pessoas com depressão mostram um padrão único, identificando algumas áreas do cérebro que são superativas enquanto que outras mostram baixa atividade.
A depressão afeta em geral o córtex cingulado anterior (ligado a emoções negativas, mas também à empatia), a amídala (responsável pelas emoções e pela reação a situações novas – pessoas depressivas geralmente não reagem bem ao novo) e o hipotálamo (ligado a impulsos como o sexo e o apetite).
Essas áreas interconectadas ligam-se numa espécie de circuito depressivo – a rede que queremos afetar positivamente para voltar ao normal.
Como superar a depressão sem saber a sua causa?
A depressão é causada por alguma circunstância que atua como um gatilho, mas pode ser tão minúsculo que acaba passando despercebido.
Uma vez que o gatilho é disparado, o cérebro sofre mudanças, e no futuro irá precisar de gatilhos cada vez menores para entrar em depressão, até que finalmente não precise de mais nenhum.
Quando isso acontece, a pessoa se torna prisioneira de emoções desenfreadas que podem provocar distúrbios de humor.
Você está deprimido?
Todos nós acabamos utilizando essa palavra de forma casual, mas estar triste ou “pra baixo” não é o mesmo que está deprimido.
Quando alguém recebe o diagnostico de depressão, seja ela aguda (de curto prazo) ou crônica (de longo prazo), o humor deixa de seguir o padrão normal de altos e baixos.
A pessoa não consegue de forma alguma se livrar do sentimento de tristeza, impotência, desesperança, nem se interessar por qualquer coisa.
Qualquer atividade parece algo avassalador.
Freud ligou a depressão ao luto, situações que são semelhantes.
Mas em muitos casos, assim como o luto desaparece depois de algum tempo, o mesmo acontece no caso da depressão.
Mas se ela dura, a pessoa enfrenta o dia a dia sem esperança de alivio. Só consegue enxergar a vida como um fracasso total e acaba não encontrando razão para continuar vivendo.
– 80% dos suicídios são causados por surtos de forte depressão.
Pessoas que sofrem de depressão há muito tempo em geral não conseguem identificar quando ou por que os sintomas começaram.
Se a depressão é comum na família, podem achar que a causa é genética ou ter esquecido quando foi que perceberam que estavam tristes o tempo todo ou se sentiam sem esperança sem razão aparente.
Ao lado do autismo, a depressão é considerada a doença de maior componente genético entre os transtornos psicológicos – mais de 80 por cento dos deprimidos têm alguém na família que sofre da doença.
Mas, na maioria dos casos, os genes apenas predispõem a pessoa a distúrbios de humor, mas não determinam sua instalação.
Para provocar uma doença psiquiátrica, genes e ambiente atuam em conjunto.
Uma vez que você decida, com consciência e intenção inabalável, que você não é o seu cérebro, pode se tornar um só com suas emoções e reações ao mundo exterior.
Atuando como líder de seu cérebro você poderá aprender como superar a depressão e ainda poderá reprogramar sua neuroquímica e até a atividade genética, não mais ligada a distúrbios de humor.
A chave é fazer as partes bloqueadas ou desequilibradas de seu cérebro voltarem a se movimentar.
Quando isso acontecer, você será capaz de trazer seu cérebro de volta ao equilíbrio natural.
Esse é o objetivo para o qual gostaríamos de contribuir, e é também a abordagem mais holística.
No livro de Ramon Alves “Método Detox da Depressão” ele traz um caminho para a cura definitiva da depressão, e que tem muito a ver com o que abordo aqui também.
É um método revolucionário que promete te gerar vida e esperança, fazendo com que você definitivamente não apenas “sobreviva”, mas, viva intensamente o melhor que a vida tem reservado para você.
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Os três passos para a depressão
Uma vez que o cérebro seja treinado, a reação volta a ser normal.
Às vezes, a pessoa que está deprimida se adaptou tão bem à doença que se surpreende quando um amigo, o médico ou o terapeuta lhe diz que ela sofre de depressão.
Existem várias teorias sobre a influência genética e desequilíbrios químicos do cérebro, mas estão encobertas por uma sombra de dúvida.
Se um jovem tem maus hábitos à mesa, a que atribuímos esse comportamento?
Provavelmente, supomos que tudo começou na infância e se tornou um hábito.
Se ele persistiu, foi porque a pessoa não encontrou boas razões para mudá-lo.
E se a depressão tiver o mesmo perfil? Poderemos recuperar os passos através dos quais ela se desenvolveu e então desfazê-los.
Então, vamos encarar a depressão como um comportamento arraigado. Comportamentos rígidos têm três componentes:
1. Uma causa externa antiga, geralmente esquecida desde então.
2. Uma reação a essa causa, que por alguma razão não é saudável ou não
foi examinada.
3. Um hábito arraigado que se tornou automático.
Vamos desfazer em nossa mente o hábito de chamar todo tipo de depressão de doença, particularmente a moderada, a mais comum. (Com certeza, a depressão grave e crônica deve ser tratada como qualquer outra doença mental.)
Se alguém fica deprimido depois de um divórcio, não está doente. Se sofre uma perda ou se sente triste depois de perder o emprego, isso não é doença. Quando uma mulher perde o marido amado, podemos dizer: “Ela está arrasada de tristeza”, mas a tristeza é natural, e a depressão que surge também é natural.
O que isso nos diz é que a depressão é uma reação natural, mas que pode piorar terrivelmente. Quando a depressão piora, três componentes são responsáveis:
1. Causas externas: acontecimentos externos podem deixar alguém deprimido.
Se alguém se submeter a estresse por um longo período de tempo, a depressão será mais do que provável.
O estresse de longo prazo pode ser causado por um trabalho entediante, isolamento social e doença crônica.
Em certa medida, uma pessoa deprimida está reagindo a más circunstâncias, atuais ou passadas.
2. A reação: uma causa externa não pode deixar uma pessoa deprimida a menos que ela reaja de certa maneira.
Pessoas que estão deprimidas aprenderam há muito tempo a ter uma reação distorcida quando algo dá errado em sua vida, como:
É minha culpa.
Não sou suficientemente bom.
Não vai dar certo.
Sei que não vai funcionar.
Não posso fazer nada a respeito.
Era só uma questão de tempo, ia acontecer.
Crianças pequenas que apresentam alguma dessas reações têm justificativa. Elas estão se reportando ao cérebro com um ponto de vista sobre a realidade.
O cérebro se adapta à imagem da realidade que está treinado para ver. Crianças pequenas têm pouco controle sobre sua vida; são fracas e vulneráveis.
A falta de amor de um dos pais pode criar qualquer um desses pensamentos, assim como um acontecimento familiar desastroso, como a morte.
Mas quando um adulto tem essas reações, então o passado está minando o presente.
3. O hábito de estar deprimido: quando alguém tem uma reação depressiva, ela reforça a reação seguinte, enfrentando um novo estresse provocado pelo mundo exterior.
Seu primeiro namorado lhe deu o fora? Então é natural ter medo de que o segundo possa fazer o mesmo.
Algumas pessoas conseguem lidar com esse medo, mas para outras ele parece insuperável.
Em vez de ter coragem de encontrar um segundo namorado mais amoroso e fiel, elas se culpam e alimentam o medo.
Continuam tendo reações depressivas, geradas interiormente, e depois de um tempo essas reações se tornam um hábito.
Desfazendo o Passado
Depois que a depressão se tornou um hábito, o que acontece provavelmente anos antes de se reconhecer que está triste e sem esperanças, não precisa mais de um gatilho.
Pessoas deprimidas deprimem-se por estarem deprimidas.
É como se estivesse o tempo todo nublado; ser otimista se torna impossível.
Quando a reação depressiva é internalizada, é como um carvão em brasa que pode se incendiar com uma pequena fagulha.
Um incidente insignificante como um pneu furado ou um cheque sem fundos deixa a pessoa sem condições de decidir se isso vai aborrecê-la ou não.
A reação depressiva já está acionada.
Pessoas depressivas podem inclusive se sentir tristes com boas notícias; estão sempre esperando que algo ruim aconteça porque estão presas ao hábito da depressão.
Tomografias mostram que as mesmas áreas que se excitam com os efeitos benéficos dos antidepressivos também se excitam se a pessoa se submete à terapia e consegue falar de sua depressão. Falar é uma forma de comportamento.
Se o comportamento pode nos tirar da depressão, é razoável supor que também pode nos levar a ela.
As principais questões são como evitar desenvolver uma reação depressiva e como reverter a depressão depois que ela se instala.
Podemos abordar a questão da prevenção e da melhora usando as mesmas três categorias que discutimos anteriormente.
Acontecimentos exteriores: as pessoas dizem “Você viu o noticiário? Estou tão deprimida com a situação do mundo”. Ou “Fiquei deprimido durante muito tempo depois do 11 de setembro”.
Acontecimentos externos podem nos deprimir, mas na verdade são os ingredientes menos fortes para causar depressão.
Perder o emprego pode ser deprimente se a pessoa está predisposta a uma reação depressiva, mas, se ela não está, pode estimulá-la a alcançar postos mais altos.
Coisas ruins são inevitáveis, mas alguns fatores as tornam piores:
Quando o estresse é repetido.
Quando o estresse é imprevisível.
Quando você não tem nenhum controle sobre o estresse.
Foi feito testes com camundongos aonde camundongos recebem choques elétricos moderados.
Quando os pesquisadores aumentam e espaçam o número de choques a intervalos aleatórios, e não lhes dão maneira de escapar, não faz diferença que os choques sejam inofensivos.
Os camundongos logo desistem, tornam-se letárgicos e indefesos e, com o tempo, morrem. Em outras palavras, sua depressão induzida foi tão extrema que destruiu neles a vontade de viver.
O que isso significa para uma pessoa que quer evitar a depressão?
Se você deseja de fato quer saber como superar a depressão não pode ignorar esses fatores a seguir
Primeiro, parar de se expor a estresses contínuos. Isso pode significar um mau chefe, um marido agressivo ou qualquer outro estresse que se reforça todos os dias.
Segundo, evitar a imprevisibilidade estressante. Sim, a vida é imprevisível, mas existe um limite: as incertezas devem ser aceitáveis. Um chefe que tenha acessos de raiva imprevisíveis não é aceitável.
Para muita gente, o trabalho de vendedor, em que qualquer cliente pode bater a porta na sua cara, é incerto demais para suportar.
Um marido ou uma esposa que talvez possa cometer uma traição é uma imprevisibilidade ruim.
Da mesma forma, você deve aumentar as rotinas previsíveis que o ajudem a se defender do estresse.
Todo mundo precisa de uma boa noite de sono, de exercícios regulares, de um relacionamento estável e de um emprego confiável.
Hábitos regulares não são bons de uma maneira vaga – eles ajudam a evitar a depressão, treinando o cérebro numa direção positiva.
Se você souber que tem tendência à depressão, é importante enfrentar o problema prontamente, porque, quanto mais esperar, mais chance haverá de a reação depressiva se instalar.
Estamos falando de situações comuns, como um possível conflito no trabalho, um adolescente que está excedendo o horário de voltar para casa, ou um parceiro que não está fazendo a parte dele no trabalho doméstico.
A depressão torna a pessoa excessivamente sensível a pequenos gatilhos, gerando uma sensação de impotente resignação.
Mas, se você agir cedo, antes de chegar a esse estágio, terá tempo de lidar com o estresse cotidiano e energia para decidir fazer isso.
Saiba como tomar essas decisões prontamente, ignorando a vozinha que faz você não agir.
A reação depressiva
Causas mais sutis de depressão são mais difíceis de desfazer do que o estresse exterior.
Se você não quer ficar gordo, é melhor evitar ganhar uns quilos do que tentar perdê-los.
O mesmo ocorre com a depressão. É mais fácil aprender a reação correta ao estresse do que consertar a reação errada.
A reação correta envolve resiliência emocional, que nos permite sair do estresse.
Corrigir a reação errada exige retreinar o cérebro. Da mesma forma que uma pessoa gorda consegue perder peso, um cérebro que foi treinado para reagir com depressão pode ser ensinado novamente.
Todo mundo tem reações autodestrutivas, e ninguém gosta do que elas nos causam. Substituí-las por alternativas melhores exige tempo e esforço.
No caso da depressão, hoje sabe-se que mudar as crenças autodestrutivas de uma pessoa deprimida pode levá-la à recuperação.
Crenças são como softwares que repetem os mesmos comandos, embora sejam mais perniciosas, porque vão ficando cada vez mais arraigadas a cada repetição.
Como superar a depressão substituindo tais crenças? continue lendo o artigo se você realmente deseja sobrepujar todos esses bloqueios
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Como substituir crenças nocivas
É culpa minha.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: não é culpa minha, não é culpa de ninguém, a culpa ainda não foi determinada, pode não ser culpa de ninguém ou encontrar o culpado não resolve o problema – devemos nos concentrar na solução.
Não sou suficientemente bom.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: sou suficientemente bom, não preciso me comparar com os outros, não se trata de ser bom ou ruim, ser “suficientemente bom” é relativo, vou ser melhor no futuro ou estou aprendendo cada dia mais.
Não vai dar certo.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: algo vai me acontecer, sempre há um jeito de fazer dar certo, posso pedir ajuda, se uma coisa não funciona, sempre existe outra coisa que pode funcionar ou ser pessimista não me ajuda a encontrar uma solução.
Não estamos dizendo que todas as crenças alternativas funcionem o tempo todo. Você precisa ser flexível.
O desagradável da reação depressiva é que ela é generalizadora. A pessoa se sente impotente para consertar o câmbio do carro (quem não se sentiria?), mas também para sair da cama e enfrentar o dia (um sintoma de depressão).
Para se tornar flexível, você precisa derrotar a reação depressiva em seu próprio campo.
Como fazer isso? Se sua reação automática é de tristeza, impotência ou desesperança, recuse-se a aceitá-la.
Permita-se um momento, respire fundo e consulte sua lista de reações alternativas.
Encontre uma que funcione. Isso exige tempo e esforço, mas vale a pena. Aprender uma nova reação forma novos circuitos neurais no cérebro.
Também abre portas. Que tipo de portas? Quando você está deprimido, tende a ficar isolado, solitário, apático, inativo, passivo e fechado à mudança.
As novas portas têm o efeito exatamente contrário. Introduzindo uma nova reação, você resiste à tentação de voltar às velhas crenças.
Em vez de se isolar, você percebe que os outros lhe fazem bem. Em vez de ser passivo, você percebe que assumir o controle também é bom para você.
Por trás da máscara da depressão, um comportamento ligado a uma reação inflexível, reside sua verdadeira personalidade, o eu que pode liderar o processo de cura.
Em simples palavras, só você tem o poder de se curar.
A depressão cria a ilusão de que toda a força lhe foi tirada. Na verdade, uma vez descoberta uma abertura, você poderá resgatar seu verdadeiro eu, passo a passo.
O hábito da depressão:
Se você já viveu perto de um alcoólatra ou qualquer outro viciado, sabe que eles se comportam com oscilações previsíveis.
Quando eles estão sóbrios ou livres da droga, arrependem-se sinceramente e não desejam voltar ao vício.
Mas quando o viciado enfrenta a tentação de beber, de se drogar, de comer demais ou de ter um acesso de raiva (dependendo de qual seja o vício), as boas intenções somem.
A força de vontade desaparece, o vício assume o controle e tudo o que importa é satisfazê-lo.
A depressão também tem um lado viciante, no qual a tristeza e a desesperança assumem o controle.
“Não consigo ser de outro jeito” é o lamento tanto do viciado quando do depressivo habitual. Em muitos casos, o “lado bom” e o “lado mau” lutam entre si.
Para o alcoólatra, o mau bebe, enquanto o bom fica sóbrio. Na pessoa deprimida, o mau é triste e desesperançado, enquanto o bom é feliz e otimista.
Mas, na verdade, a depressão lança sua sombra sobre tudo. Os melhores momentos são apenas o prelúdio de uma recaída. No final, o lado mau vence, e o bom é apenas seu fantoche.
A guerra não tem vencedor, porque cada vitória é apenas temporária, e o pêndulo continua oscilando de um lado para o outro.
Quando uma guerra não tem vencedor, por que lutar?
O segredo para se livrar de velhos hábitos arraigados é parar de lutar consigo mesmo, encontrar um lugar interior que não esteja em guerra.
Em termos espirituais, esse lugar é o verdadeiro eu. A meditação abre caminho para alcançá-lo. Tradições de sabedoria de todo o mundo afirmam que todos podem ter acesso à paz, calma, silêncio, plena alegria e respeito pela vida.
Como superar a depressão trabalhando os dois lados
Trabalho interior: mude o que você pensa e sente
Medite/Ore
Reveja suas crenças negativas.
Rejeite reações autodestrutivas diante dos desafios da vida.
Aprenda novas reações capazes de melhorar a vida.
Adote uma visão superior para sua vida e viva de acordo com ela.
Reconheça a autocrítica e a rejeite.
Pare de acreditar que não há como não ter medo só porque ele é poderoso.
Não confunda seus sentimentos com a realidade.
Trabalho exterior: mude o seu comportamento
Reduza as situações estressantes.
Encontre um trabalho gratificante.
Não se ligue a pessoas que aumentam sua depressão.
Encontre pessoas com quem goste de estar.
Aprenda a se doar. Tenha um espírito generoso.
Adote bons hábitos de sono e exercite-se moderadamente uma vez por dia.
Concentre-se nos relacionamentos, e não nas distrações e no infinito consumismo.
Aprenda a se reeducar conhecendo pessoas maduras e emocionalmente saudáveis, que saibam amar e aceitar, em vez de criticar.
Todo médico ou terapeuta conhece centenas de pessoas deprimidas que precisam desesperadamente de ajuda, mas como tomar o caminho da recuperação?
A maioria põe fé num medicamento ou cai num estado de resignação.
Em alguns casos, os medicamentos podem aliviar os sintomas, mas uma depressão moderada não precisa ser tratada como doença.
Recentes descobertas revelaram que, em casos de depressão moderada, os antidepressivos se equiparam ao placebo (que leva à melhora de 30 por cento dos pacientes em média).
Eles se tornam mais eficientes quando a depressão é mais grave.
Os três elementos já citados – causas externas, reação depressiva e hábito de estar deprimido – oferecem uma nova abordagem.
Eles têm o poder de reverter as condições subjacentes da depressão.
Não estamos dizendo que a causa dessa condição tenha sido descoberta, porque no fim a depressão está ligada a tudo o mais na vida, inclusive a tudo o que acontece no corpo.
Por causa disso, é preciso remodelar a vida em muitos níveis, o que se pode fazer conscientemente.
CONCLUSÃO
Às vezes, basta pouco para sair da depressão – se deixar um emprego ruim ou um casamento nocivo pode ser visto como algo simples.
Pelo menos é uma abordagem direta. Outras vezes, a depressão é como uma neblina indissolúvel. Mas a neblina pode se dissipar.
A boa notícia é que o verdadeiro eu não está deprimido e nunca esteve.
Tomando o caminho para encontrá-lo, você conquistará mais do que apenas a cura da depressão. Você vai emergir na luz e ver a vida de uma nova maneira.